Ainda que as empresas acelerem a eficiência da água e melhorem a gestão dos recursos hídricos, esse tipo de pressão tende a piorar. Muitas regiões estão em vias de sofrer déficits de água doce consideráveis nas próximas duas décadas. De acordo com um estudo recente conduzido pela McKinsey, o mundo pode enfrentar um déficit de 40% entre a demanda prevista e a oferta disponível até 2030. “Mais de um terço da população mundial, cerca de 2,4 bilhões de pessoas, vive em países com carência de água e, até 2025, essa proporção devera aumentar para dois terços.” CERES AQUA GAUGE.
A crise da água vem se associar a complexidade dos problemas que as empresas enfrentam: limitar as interrupções de produção; garantir e preservar o acesso a quantidades suficientes de água de alta qualidade; cumprir as normas cada vez mais rigorosas para o despejo de águas residuais. Mais e mais empresas estão se conscientizando da sua exposição ao risco envolvendo a água e começam a desenvolver estratégias de mitigação que vão além e suas operações diretas e abordam toda a cadeia processual.
Outras empresas estão começando a aproveitar as oportunidades que este desafio apresenta, e estão criando, por exemplo, soluções para melhorar a eficiência do uso da água na produção de alimentos. Assim, a gestão da água, juntamente com outros fatores ambientais, sociais e de governança, está no centro dos negócios hoje e precisa ser considerada pelo mercado.
“A água é apenas uma das questões, dentro de um leque de problemas inter-relacionados com a sustentabilidade, que as empresas precisam resolver. Algumas empresas já reconhecem as ligações e as trocas entre o uso da água e da energia (por exemplo, sistemas de refrigeração secos usam menos água do que sistemas úmidos, mas geralmente precisam de mais energia), mas ha outras conexões importantes entre a água e a biodiversidade, segurança alimentar, direitos humanos, saúde e saneamento, entre outros. Acqua Cauge”